"Ainda o dia andava à procura do céu" ( O Homem da Rua" de Mia Couto).
Confesso que fiquei assustado com a frase, mas aos poucos fui me familiarizando com ela e por fim me dei conta do que me espera daqui para frente, se não me falhar a vontade de seguir em frente.
Dou-me conta da pobreza do meu linguajar escrito.
Olho a volta, me vejo como um estranho no ninho qual "caga sibite" ( pequena ave do nordeste, sem canto, sem beleza) num ninho de águias ou condores.
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6 comentários:
Olá, Eduardo.
Quando li o conto de Mia Couto, também impressionei-me. Pensei em desistir, mas nada como uma boa noite de sono. Quando acordei, pensei, quero ser como ele quando crescer. :o)
Um abraço.
Eu já pensei o contrário da Cláudia (ahaha). Não quero ser como Mia Couto, afinal, não teria a menor capacidade para tanto. Mas posso descobrir meus limites e ser o melhor "eu mesmo" que puder ser. Boa sorte na busca de seus limites. Abraço.
Oi Eduardo,
Concordo com o Renato. É lendo esses grandes mestres que vamos, aos poucos, descobrindo o nosso próprio estilo, apurando o texto. Afinal, temos que beber nas melhores fontes sempre. Coragem, querido... estamos no mesmo barco! beijo
Eduardo, meu velho!!! eheheheh...
Como diz um amigo cuiabano - Relaxa!!! Relaxa!!!
Concordo com Renato e Nanete, pois ambos tem a ciência perfeita de nossas limitações diante de tantos mestres.
Confesso a você que nunca admiti a tal limitação, e me achava capaz de qualquer coisa.
O curso do Gabriel está sendo para mim mais uma terapia, me fazendo voltar ao chão, a conhecer minhas limitações e aceitá-las, do que jamais pensei pudesse sê-lo.
Me inclua neste ninho junto a você, pois não só não conheço o voar, como cantar para mim sei hoje que é ouvir outros sons.
Quem pode dizer que as águias e os condores não nos tenham tomado como seus protegidos ?
Vamos juntos nessa jornada velho amigo. No melhor sentido do que o predicado possa chegar ao seu coração.
A paz e a graça estejam contigo.
Sady
Os grandes mestres assustam e maravilham, mas também ensinam senão o caminho, o gostinho do que nos espera no final, para que não desistamos da jornada. Estamos aprendendo a reconhecer todos os sabores do mundo incrivelmente belo que nos espera na imaginação. Caminhemos juntos, Eduardo! Abraços!
Eduardo, na qualidade de "caga sibite" assumida, mas que tem sensibilidade também, lhe garanto que você está MUITO MAIS para Condor!! Parabéns pelos textos e pela linguagem, que de pobre não tem nada!!!
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